segunda-feira, 12 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Carta aberta a Merkel: «Seja mal-vinda a Portugal»

Uma carta aberta à chanceler alemã critica a visita de Angela Merkel a Portugal na próxima segunda-feira, dia 12 de novembro. O objetivo é claro: declarar a chefe do Governo alemão «persona non grata» no País.

Na mensagem, dirigida à chanceler, o grupo de assinantes refere que não reconhece legitimidade a Angela Merkel para dirigir os interesses do País, já que não foi eleita pelos portugueses, nem para chanceler da Europa, porque tal cargo não existe.

A carta termina com uma mensagem de «más-vindas».

Leia a carta:

«Cara chanceler Merkel,

Antes de mais, gostaríamos de referir que nos dirigimos a si apenas como chanceler da Alemanha. Não votámos em si e não reconhecemos que haja uma chanceler da Europa. Nesse sentido, nós, subscritoras e subscritores desta carta aberta, vimos por este meio escrever-lhe na qualidade de cidadãos e cidadãs. Cidadãos e cidadãs de um país que pretende visitar no próximo dia 12 de novembro, assim como cidadãos e cidadãs solidários com a situação de todos os países atacados pela austeridade. Pelo caráter da visita anunciada e perante a grave situação económica e social vivida em Portugal, afirmamos que não é bem-vinda. A senhora chanceler deve ser considerada persona non grata em território português porque vem, claramente, interferir nas decisões do Estado Português sem ter sido democraticamente mandatada por quem aqui vive.

Mesmo assim, como o nosso governo há algum tempo deixou de obedecer às leis deste país e à Constituição da República, dirigimos esta carta diretamente a si. A presença de vários grandes empresários na sua comitiva é um ultraje. Sob o disfarce de «investimento estrangeiro», a senhora chanceler trará consigo uma série de pessoas que vêm observar as ruínas em que a sua política deixou a economia portuguesa, além da grega, da irlandesa, da italiana e da espanhola. A sua comitiva junta não só quem coagiu o Estado Português, com a conivência do governo, a privatizar o seu património e bens mais preciosos, como potenciais beneficiários desse património e de bens públicos, comprando-os hoje a preço de saldo.

Esta interpelação não pode nem deve ser vista como uma qualquer reivindicação nacionalista ou chauvinista – é uma interpelação que se dirige especificamente a si, enquanto promotora máxima da doutrina neoliberal que está a arruinar a Europa. Tão pouco interpelamos o povo alemão, que tem toda a legitimidade democrática para eleger quem quiser para os seus cargos representativos. No entanto, neste país onde vivemos, o seu nome nunca esteve em nenhuma urna. Não a elegemos. Como tal, não lhe reconhecemos o direito de nos representar e menos ainda de tomar decisões políticas em nosso nome. 

E não estamos sozinhos. No próximo dia 14 de novembro, dois dias depois da sua anunciada visita, erguer-nos-emos com outros povos irmãos numa greve geral que inclui muitos países europeus. Será uma greve contra governos que traíram e traem a confiança depositada neles pelas cidadãs e cidadãos, uma greve contra a austeridade conduzida por eles. Mas não se iluda, senhora chanceler. Também será uma greve contra a austeridade imposta pela troika e por todos aqueles que a pretendem transformar em regime autoritário. Será, portanto, uma greve também contra si. E se saudamos os nossos povos irmãos da Grécia, de Espanha, de Itália, do Chipre e de Malta, saudamos também o povo alemão que sofre connosco. Sabemos bem que o Wirtschaftswunder, o «milagre económico» alemão, foi construído com base em perdões sucessivos da dívida alemã por parte dos seus principais credores. Sabemos que a suposta pujança económica alemã atual é construída à custa de uma brutal repressão salarial que dura há mais de dez anos e da criação massiva de trabalho precário, temporário e mal-remunerado, que aflige boa parte do povo alemão. Isto mostra também qual é a perspetiva que a senhora Merkel tem para a Alemanha. 

É plausível que não nos responda. E é provável que o governo português, subserviente, fraco e débil, a receba entre flores e aplausos. Mas a verdade, senhora chanceler, é que a maioria da população portuguesa desaprova cabalmente a forma como este governo, sustentado pela troika e por si, está a destruir o país. Mesmo que escolha um percurso secreto e um aeroporto privado, para não enfrentar manifestações e protestos contra a sua visita, saiba que essas manifestações e protestos ocorrerão em todo o país. E serão protestos contra si e aquilo que representa. A sua comitiva poderá tentar ignorar-nos. A Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu podem tentar ignorar-nos. Mas somos cada vez mais, senhora Merkel. Aqui e em todos os países. As nossas manifestações e protestos terão cada vez mais força. Cada vez conhecemos melhor a realidade. As histórias que nos contavam nunca bateram certo e agora sabemos serem mentiras descaradas.

Acordámos, senhora Merkel. 

Seja mal-vinda a Portugal

quinta-feira, 12 de julho de 2012

PALAVRAS PARA QUÊ?...

...É UM ARTISTA PORTUGUÊS!
"SER MORTO POR UM CANUDO"
"Por mais que custe a Miguel Relvas, que andou uma vida a preparar-se para estar onde está, a verdade é que o "caso Lusófona" lhe acabou com a carreira neste Governo. O caso, não tendo (que se saiba) nada de ilegal, é-lhe absolutamente fatal. Temos um Governo que faz da exigência no Ensino quase matéria teológica. E nesse Governo um ministro, braço direito do primeiro-ministro, que obteve numa universidade privada o que nunca conseguiria numa pública: ser caloiro e finalista num só ano, com mais de 30 cadeiras oferecidas. E num caso que se soma a outros. Além da ética temos a política. Politicamente, Relvas tornou-se num morto-vivo. Mesmo que não saia."
João Pedro Henriques
Jornalista
in DN 11/07/2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

UM DIA MEMORÁVEL...

...para o guarda chuva!
HOJE CHOVEU!!!
lol

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

janeiro-dois-mil-e-doze...

Afegão mata mulher por só ter filhas


"Um homem afegão matou a mulher por não esta não lhe dar filhos varões, três meses depois de ter dado à luz a terceira filha do casal.

De acordo com uma fonte policial, citada pela Efe, o crime ocorreu sábado à noite, quando o casal estava a discutir sobre o sexo da sua prole, tendo a discussão terminado com o homem a estrangular a mulher de 22 anos.

Segundo a BBC, as autoridades detiveram entretanto a sogra que terá assistido à discussão e, alegadamente, participado no assassínio, atando os pés da jovem, enquanto o filho a estrangulava. O marido pôs-se em fuga e o seu paradeiro permanece desconhecido desde sábado."
Jornal "A Bola"

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

SEM CARA...NEM COROA

Cresce a onda de contestação às infames e muito infelizes declarações de Cavaco Silva acerca dos seus rendimentos e das dificuldades para enfrentar as despesas. Na internet circula uma petição exigindo a sua demissão, que em apenas 3 dias ultrapassou as 18 000 assinaturas (neste momento, mais de 25000). 
Se assim o entender, pode subscrever a referida petição no seguinte link:
       

Petição Pedido de Demissão do Presidente da República

Para:Cidadãos Portugueses

Nas suas recentes declarações enquanto Presidente da República Portuguesa o Sr. Aníbal Cavaco Silva afirma temer que as suas pensões num total acumulado 10.042€ (em 2011), sendo uma delas através do Banco de Portugal a qual não esteve sujeita aos cortes aplicados aos restantes cidadãos da Republica Portuguesa, não sejam suficientes para suportar as suas despesas, estas declarações estão a inundar de estupefacção e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros".

Perante tão grande falta de senso e de respeito para com a População Portuguesa, entendem os abaixo-assinados cidadãos que Presidente da República Aníbal António Cavaco Silva, não reúne mais condições nem pode perante tais declarações continuar a representar a população Portuguesa.

Peso isto bem como o medíocre desempenho do Sr. Presidente da República face à sua diminuta intervenção nos assuntos fundamentais e fracturantes da Sociedade Portuguesa, os cidadãos abaixo assinados vêm por este modo transmitir que não se sentem representados, nem para tal reconhecem autoridade ao Sr. Aníbal António Cavaco Silva e pedem a sua imediata demissão do cargo de Presidente da República Portuguesa.

Os signatários


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ALUNOS EM PROTESTO...

Sob o lema "Escola com saúde / Sem amianto", os alunos da Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, em Viana do Alentejo, manifestaram hoje o seu descontentamento junto à entrada da referida escola. Em causa estão as condições do referido estabelecimento de ensino no que respeita à cobertura do edifício, uma vez que, segundo os manifestantes, é revestida de amianto, uma substância considerada nociva para a saúde. Os alunos trajaram de negro, ostentaram máscaras descartáveis e lançaram palavras de ordem, dando assim forma ao protesto.
No local esteve presente uma equipa de reportagem da TVI que registou o momento.