quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O sorriso



Não obstante as críticas ferozes de quem bruscamente se viu sem poleiro e mesmo considerando que os primeiros sinais que emanam da Brito Camacho não são tão animadores como seria expectável, sou dos que teimam em pensar que a mudança, na sua essência, é inquestionavelmente positiva. O dia 11 de Outubro ficará para sempre ligado ao ressurgimento do sorriso que a esperança permite, à crença de que melhores dias virão. E a esperança (como a liberdade de pensar), essa nada nem ninguém pode subjugar.

Entendo o incómodo de quem deu a cara e apostou tudo na mudança. Mais difícil de entender é esta urgência de ruptura total com o passado. Quem pôde esperar 16 anos não pode esperar mais 6 meses, 1 ano? No mínimo, o benefício da dúvida deve prevalecer. Parece-me óbvia a necessidade deste elenco se rodear de  massa cinzenta com outro “know-how”, técnicos qualificados e com horizontes que possam estimular quem, presume-se, já deu o seu melhor, atingiu os seus limites e dificilmente se libertará de vícios e rotinas que 16 anos produziram. A grande questão é que isso poderá custar dinheiro, muito dinheiro certamente. Por muito bom que se seja, não há ninguém que consiga fazer omeletas sem ovos. Valerá a pena o investimento? Por mim, não restam dúvidas que sim. Acabe-se com os fogos de artifício, com os recorrentes lançamentos de paraquedistas no 25 de Abril, com os beberetes e afins, etc.… Elimine-se o que é supérfluo e aposte-se em conhecimento.

Mais preocupante que uma “Mostra de Doçaria” que se limita a dar continuidade ao que se produzia, ou um Boletim Municipal que sai tardiamente, pouco explica e se limita a decalcar o modelo vigente, ou mesmo o modesto conjunto de iniciativas para comemorar o 13 de Janeiro, é este inesperado e intrigante distanciamento em forma de concha que se fecha e isola, quase desprezando quem deu o seu contributo para que as coisas pudessem mudar (para melhor). Saber admitir os erros e ter a humildade de os corrigir é, seguramente, uma característica que distinguirá a gestão actual da anterior. Se assim não for, então admitirei que perdi… e que perdemos todos!
Mesmo que o sorriso se vá extinguindo, a esperança não morre aqui! Pela minha parte, continuarei humildemente disponível…
ALI ALÉM

11 comentários:

  1. Entendo que o sentimento de todos aqueles que participaram, é o de continuarem a trabalhar em prol do projecto que uniu um grande grupo de trabalho.

    Vamos aguardar!

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  2. Adorei o post e subscrevo totalmente.

    Grande abraço

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  3. Boa analise do que está a passar, mas é preciso ter consciencia que o dinheiro e o poder é que continua a mover o ser humano.

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  4. Parabens pelo post, revejo-me inteiramente no que escreveu e sinto alguma estranheza ao ver que até agora este executivo apenas cumpriu calendário. Claro que ainda há muito tempo pela frente, mas já sinto a nostalgia do tempo da campanha. E concordo que os lugares de coordenação deveriam ter gente nova, com novas ideias e que não estejam há demasiado tempo no puleiro, porque estes se quiserem bloqueiam o trabalho do executivo, será que já não o estão a fazer?

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  5. Consultei o Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo, aprovado pelo Município de Viana do Alentejo a 3 de Outubro de 2008, e concordando ou não com o mesmo é o que existe e infelizmente nem sempre auxilia quem mais necessita, mas adiante, a formação é o nosso projecto para um futuro, que julgamos melhor e todos os sacrifícios deverão valer a pena.
    Na acta da reunião de câmara nº 29/2009 de 21/12/09 foram aprovadas por unanimidade as Bolsas de Estudo para o presente ano, com um valor mensal de 80€.
    Na extensa lista de nomes pode-se verificar que já são inúmeros os que reúnem as condições para usufruir da referida bolsa. Há no entanto, quem não as reúna mas consta igualmente da lista dos Bolseiros do Município.
    De acordo com o ponto 3 do artigo 4º do referido regulamento “consideram-se equiparadas à falta de aproveitamento escolar, as seguintes situações: Mudar de Curso ou Área...”. É inequívoco, que quem mude de curso, seja qual for o motivo não terá direito à bolsa. Assim devia ser, mas há excepções, que nos deixam perplexos e que nos fazem questionar, nenhum dos três eleitos do PS, nem o da CDU verificou que a Teresa Maria Figueira Vilela é bolseira pelo segundo ano consecutivo, mesmo depois de ter mudado de curso, sendo isso considerado falta de aproveitamento escolar?
    Admitindo que os eleitos não estudaram o assunto, a Drª Maria D’Aires Vilela encontrava-se a secretariar a reunião e conhece muito bem o regulamento. De acordo com o Código Deontológico deveria ter alertado os eleitos. Porque é que não o fez?
    Em caso de dúvida verifiquem a acta da reunião de câmara nº 26/2008 de 26/11/08 onde se encontra o nome de Teresa Maria Figueira Vilela – licenciatura em Direito. Na acta nº29/2009 de 21/12/09 a mesma encontra-se na licenciatura de Enfermagem. E agora? Estamos perante um caso de favorecimento? E os eleitos não fazem nada? Perante os alunos que ficaram de fora por não reunir as condições exigidas é justo a filha da Chefe de Divisão receber bolsa?
    “Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de colheita com injustiça” (Bíblia Sagrada)

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  6. Não sei bem porquê, mas diz-me o meu dedo mindinho que o comentário sobre as bolsas de estudo, meticulosamente plantado em todos os blogues concelhios, tem letra e música do psico-ex-presidente Pereira…

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  7. o qual o problema do Estevão dizer a verdade, então não foi isso que nós lutamos para ganhar as elições spara o bengalinha, muito bem Estevão escreve mais n´ps queremos saber

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  8. Mas quando era presidente da câmara não se preocupava muito em denunciar as ilegalidades que por lá se passavam, pois não? Alguns exemplos? Os gastos de telemóvel da "doutora" Rita e os seus contratos com o Sr. Francisco Morgado, as negociatas do João Garcia na casa das ambulâncias de Alcáçovas, nas quintinhas e no loteamento de Santo António, os empregos aos amiguinhos de ocasião, como o do célebre "poeta" que lá conseguiu arranjar um tachinho, o arrendamento do bar do cinema à "ex", e por aí adiante, que isto é apenas o que a gente sabe...

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  9. Acho bem que os Estêvãos e os Begalinhas escrevam livremente nos blogues.
    No entanto estou-me a lembrar daquela senhora da DASE , de nome Rita, que já se titulava licenciada sem o ser.
    A doutora Rita a tal que gastava em telemóveis 700 euros por mês (olé) – isto é que era uma ganda bolsa não acham?
    Sejamos justos não era só ela, havia mais um grupinho que gostava de facturar à operadora. Parece que faziam campeonatos para ver quem gastava mais dinheiro ao fim do mês.
    Era a mesma senhora que encomendava almoçaradas e jantaradas, para ela e os amigos que custavam dezenas de contos à autarquia.
    É aquela que está de bolsa, digo de baixa, à cerca de 3 meses sem fazer nenhum, mas que se passeia pelas estradas fora.

    Isto é que são as verdadeiras bolsas!

    Há também outras “bolsas” que estão em investigação pelas autoridades judiciais, ao contrário da mensagem que a ritinha tentou fazer passar de que o assunto estava encerrado.
    Já agora essa senhora pode esclarecer o povo, mais uma vez, com mais um comunicado que o peixe deve publicar.

    Sobre a bolsa da filha da outra Doutora, não se preocupem que o assunto vai ter a resolução adequada. Neste caso a autarquia ainda não dispendeu um tusta, enquanto nos outros casos, só se forem buscar o dinheiro aos anjinhos.

    Começaram a fazer vida de ricos, porque punham as mãozinhas na massa e agora é que é dar saltos.
    Parece que estão com saudades daquela trupe que mandava de castigo para as fossas trabalhadores carregarem à pá a camioneta de lixo todo decomposto que tinha sido lá despejado, uns dias antes por embirração do chefe-mor.
    Começaram a deitar as unhas de fora, mas não se esqueçam que a seu tempo toda aquela equipa que durante 16 anos se andava a servir da câmara infringindo a lei irá ser chamada à justiça.

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  10. Maria D'Aires tem que asumir que fez mal e não mandar pedras com telhados de cristal, toda a gente sabe porque voce sempre o disse que não gostava da outra doutora, mas a questão neste momento é você, e se não quer ser igual á outra tenha atitudes dignas.Fica-lhe muito mal tudo o que está a fazer e a escrever.

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  11. É nestas trafulhices que se dão a conhecer, quantas terão feitas mais para precisarem estar sempre a apontar os dedos a outros, como a querer tirar de si as atenções? a casa do benfica bem sabe como ficaram as contas...

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