Um cenário desolador é o que podemos encontrar quando nos dirigimos à estação de Viana e a todo o núcleo habitacional que a envolve. Um toldo a lembrar que ali existiu qualquer coisa que se assemelhou a um café ou taberna; uma placa a lembrar que em tempos ali existiu uma paragem de autocarros; uma escola primária transformada em associação fantasma; caixas de correio que não recebem correspondência faz muito tempo; batentes e fechaduras sem uso; janelas feridas no seu orgulho…
De gente, nem vivalma.
Um exemplo flagrante de desertificação pura.
Intensifica-se a tendência para o abandono de pequenos lugarejos. A atracção pelos grandes centros urbanos e a expectativa de melhores condições de vida parecem irresistíveis.
Gente existe certamente que recorda com alguma nostalgia, os tempos em que neste lugar, o movimento não se restringia aquele que é proporcionado pelos raros comboios que ainda por lá passam diariamente.
Ao que consta, em breve o bonito telheiro da gare será retirado em nome do progresso, que é como quem diz, da electrificação da linha.
O comboio ainda por lá passa… mas não pára mais!
Infelizmente, este é um grande exemplo, para alertar, da forma como vamos deixar aos nossos filhos e netos o que nos foi legado.
ResponderEliminarComparados com os nossos antepassados, somos um zero à esquerda...
Parabens
ResponderEliminarExcelente post
Vou rouba-lo
José Rocha