quarta-feira, 4 de maio de 2011

O ZÉ FINTOU-OS OUTRA VEZ!


       Depois da vergonhosa campanha alimentada pelos tablóides nacionais, ensaiando e prevendo cenários catastróficos para o país, sempre na perspectiva da execução pública de Sócrates, após a divulgação das medidas que a ajuda externa exigiria. Ontem foi um dia de grande desilusão para os profetas da desgraça. Afinal não havia esqueletos no ármário e nem vão ser necessários tantos sacrifícios como os adeptos do "quanto pior melhor" desejavam. Tudo indica que, dadas as circunstâncias, o governo conseguiu um acordo bastante razoável. Portugal respirou de alívio.

       Surrealista e absolutamente patética foi a reacção do PSD logo após a declaração do primeiro ministro. Eduardo Catroga, apanhado de surpresa, ficou sem argumentos e fez uma figura que até metia dó. Falou (muito mal) e nada disse...de resto, ao nível do que este PSD tem feito desde a demissão do governo.

     Nota ainda para o momento de embaraço protagonizado pelo comentador da SIC (José Gomes Ferreira) que após ter tomado conhecimento do valor do montante da ajuda externa, ficou visivelmente embaraçado e atrapalhado, não conseguindo esconder a sua surpresa, pois esperava um montante bem mais elevado.

       Parece que o Zé os fintou outra vez. E mesmo sabendo que o Zé não é propriamente flor que se cheire, as outras "flores" deitam um cheiro nauseabundo... A verdadeira questão é mesmo essa, por isso não surpreende, o anúncio do apoio de quatro presidentes de câmara independentes (Alfredo Barroso, de Redondo, Manuel Coelho, de Sines, Luis Mourinha de Estremoz e João Grilo, de Alandroal) ao Zé.  Como já vem sendo hábito, a escolha está entre o menos mau...e o mau!

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