segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

QUE "RAÇA" É ESTA?...

Penosamente o país vai lutando para se manter à tona de água - mas a verdade é que o clima não ajuda. A classe política vê o seu prestígio enlameado e pouco faz para alterar a situação. Porém, o problema é muito mais grave e profundo. A dita "sociedade civil" não se inibe também de empurrar o país para o abismo. Escândalos atrás de escândalos, revelam que valores como a justiça social, a honestida ou a  solidariedade se estão a extinguir. E nisso, os mais poderosos continuam a mostrar sinais evidentes de uma ganância e de um egoísmo a toda a prova, pilhando o Estado sem qualquer tipo de pudor, esquecendo que há (muita) gente a precisar de ajuda. 

O grande desafio que se coloca é formar gente séria e honesta, caso contrário as gerações vindouras irão penar muito mais do que aquilo que nós estamos a sofrer agora.

ASSIM NÃO VAMOS LÁ!!!

Eis mais um (mau) exemplo:

Nova fraude lesou SNS em €1,2 milhões Auditoria da Inspeção-Geral de Finanças descobriu uma nova fraude com medicamentos comparticipados, que envolve vários médicos e farmácias. O Serviço Nacional de Saúde saiu lesado em €1,2 milhões.

Relatório da inspeção-Geral de Finanças revela uma nova fraude com medicamentos comparticipados que envolve vários médicos e farmácias, avança a SIC. Uma auditoria concluiu que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi lesado em €1,2 milhões.

A fraude em questão refere-se ao primeiro semestre de 2010 e foi identificada na Autoridade Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. De acordo com o relatório a que a SIC teve acesso, a investigação levada a cabo pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) concluiu que o esquema envolvia quatro situações: "medicamentos com as mais altas comparticipações, em muitos casos a 100%; A prescrição era sempre na quantidade máxima permitida; Em conjuntos alargados de receitas, para diferentes utentes e sempre aviadas num conjunto restrito de farmácias; Para facilitar, a prescrição era feita de forma manual".

Uma rede organizada, num eventual conluio entre médicos e algumas farmácias é uma das hipóteses levantadas pela auditoria da IGF. O procurador geral da República já agarrou no caso.

Ao todo foram identificados 14 médicos, sendo que a fraude envolve um total de mais de quatro mil receitas referentes a mais de quinze mil embalagens de medicamentos, na sua maioria antipiléticos. Segundo a investigação, houve falsificação de assinaturas, não só dos médicos, mas também dos utentes do SNS.

Feitas as contas, esta fraude custou €1,2 milhões ao Serviço Nacional de Saúde. A investigação deverá ser agora alargada a outros medicamentos e a mais anos.

Sem comentários:

Enviar um comentário